Realizamos nossa primeira série de ações nos espaços da Oficina Cultural Oswald de Andrade,bem como nas ruas do entorno. As ações foram construídas por uma parte dos integrantes da plataforma, enquanto xs demais integrantes ficaram no papel de registrar e auxiliar xs performers em curso. Vale ressaltar que as performances em questão, foram alavancadas com base nas palavras escolhidas por cada participante, durante uma atividade que consistiu em problematizar os elementos que implicam em acontecimentos e contornos presentes nas poéticas respectivas dos mesmos. Discutimos também sobre como as ações podem ser tensionadas de modo que sejam acompanhadas por aquilo que são e não por aquilo que podem representar,enquanto uma visão pré-concebida ,tal como muita gente que ao ver algumas das performance declarou "ah, é um teatro...","ah...é uma arte...". Trata-se de se antecipar a uma visão cênica e por conseguinte, disparar uma ação alinhada ao contexto em que é realizada ,de maneira que a ação tenha uma potência que reafirme uma presença de forma contínua. Por um outro lado ,discutiu-se também que o "não alcance" dessa presença não significaria uma perda ou um vazio, uma vez que a performance não opera de modo circunscrito numa linha objetiva ou reta. Ela é atravessada também pelo fracasso, por aquilo que desvia antes de chegar, que se deforma e presentifica outras tantas maneiras distintas de agir num determinado contexto.
Jeff vestiu-se com um traje de passeio completo para comer cebolas cruas
Olívia pintou sua pele numa caminhada em atrito contínuo com a realidade
Antônio trabalhou em isolamento
Janaína preparou interrupções quando atingida pelos fluxos de sua distração
Thays levou a intimidade da casa para movimentar outras arquiteturas
Bruna modulou seu movimento segundo os limites de sua tela
Lilian montou sua banca de "pós tudo"... com resquício de outros tantos encontros
Galiza forneceu seu telefone para quem quisesse ou para o que quisessem
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ps.Assista aos recortes do dia na aba "Vídeos"